segunda-feira, 11 de junho de 2007

A Feira do Livro

Este ano nem tive tempo de escrever umas linhas sobre a Feira do Livro... senão agora, quando já terminou.
Não falhei com uma visita, embora fugaz, pois foi num Sábado de tórrida soleira e só a "juventude" lá de casa teve direito a livros novos, o que já não é mau (ou por outra, é muito importante).

No entanto e pelo que ouvi (nomeadamente, na televisão) a Feira de 2007 parece que foi bastante boa para os editores e livreiros. Em vez das habituais queixas, quase automáticas, ouvi palavras de optimismo e de agrado.

E o Site Oficial da Feira (que por sinal está bastante bom) confirma:

Uma das maiores Feiras de sempre
A 77ª Edição da Feira do Livro de Lisboa
encerrou no Domingo, dia 10 de Junho, com um balanço francamente positivo.

De acordo com os participantes na edição deste ano foi visível um
aumento significativo no número de visitantes e no volume de vendas. De uma
forma geral o volume de vendas aumentou cerca de 20% e em alguns casos atingiu
mesmo os 40%. Passaram pela Feira milhares de autores, para sessões de
autógrafos, entre eles: José Saramago, António Lobo Antunes, Lídia Jorge,
Batista Bastos, Moita Flores, José Luís Peixoto, Galopim de Carvalho ou
Margarida Rebelo Pinto.

A grande festa do livro reuniu, assim, autores,
editores e leitores, e deixou bem clara a sua importância no contexto da
dinâmica cultural da cidade. A comprovar esse facto registe-se ainda a
importância dada ao evento pelos candidatos às próximas eleições camarárias, que
responderam positivamente ao convite dirigido pela APEL, Associação Portuguesa
de Editores e Livreiros e compareceram no Parque Eduardo VII, para visitar a
Feira e reunir com a organização.


Independentemente da qualidade do que mais se vende (sobretudo dos "best-sellers") parece-me que quase todos os géneros têm procura. E a Internet, em vez de substituir, tem estimulado ainda mais a curiosidade pelos livros (já quanto à imprensa "escrita" não se pode dizer o mesmo).

Já agora, uma sugestão. Uma vez que os pavilhões até estão mais "juntinhos", porque não improvisar uns telheiros/coberturas. Em dias de sol intenso há muitos que desistem não por preferirem a praia, mas porque caminhar acima e abaixo no Parque torna-se insuportável. E em dias de chuva...

Mas que a Feira fique no Parque, que está muito bem...

Está de parabéns António Baptista Lopes, actual presidente da APEL (que tem outra grande virtude, a de ser meu consócio).