Eis aqui um pequeno blogue pessoal - mais um? - sobre Lisboa. E porquê? Essencialmente porque sou de Lisboa, vivo Lisboa (embora não rigorosamente na cidade) e... amo Lisboa? Mas afinal... o que é Lisboa?
Não é deusa, não é nação, não é capital mundial de nada (ou não lhe importa ser)... Nem tão pouco se pode resumir Lisboa ao fado, aos monumentos, aos eléctricos e elevadores, às praças e aos pombos, aos páteos, marchas, varinas e sardinhas... ou até a um clube de futebol!
Não sei se Lisboa é mais ou menos que tudo isso. Para uns Lisboa não é senão uma grande aldeia portuguesa (a maior), com brancura de luz e telhados de barro, mais os campanários, os bairros das vizinhas, um fado da Amália e o Tejo, que corre sereno e azul. Para outros o que mais fascina é a noite, as sombras, o Tejo reflectindo as luzes, os candeeiros, um cacilheiro a altas horas, gaivotas sonâmbulas, fados vadios e à desgarrada, bebedeiras, canalhice e o corropio de uma multidão anónima.
Talvez, ainda que com as suas nuances, Lisboa não seja nem mais nem menos fascinante do que qualquer outra grande cidade ou capital europeia. Talvez, mas não importa.
Procurarei trazer para aqui pedacinhos da grande história, as pequenas estórias, as lendas, as imagens e os cheiros. Sem esquecer a necessidade de preservar. De preservar as memórias vivas e as de pedra. De preservar todo o património, todos os patrimónios de que tipo sejam. De lutar para que esta cidade não seja mais um euro-aglomerado de betão, alcatrão e centros comerciais.
Que o blogue de Lisboa se sente à beira-Tejo, começemos.
Não é deusa, não é nação, não é capital mundial de nada (ou não lhe importa ser)... Nem tão pouco se pode resumir Lisboa ao fado, aos monumentos, aos eléctricos e elevadores, às praças e aos pombos, aos páteos, marchas, varinas e sardinhas... ou até a um clube de futebol!
Não sei se Lisboa é mais ou menos que tudo isso. Para uns Lisboa não é senão uma grande aldeia portuguesa (a maior), com brancura de luz e telhados de barro, mais os campanários, os bairros das vizinhas, um fado da Amália e o Tejo, que corre sereno e azul. Para outros o que mais fascina é a noite, as sombras, o Tejo reflectindo as luzes, os candeeiros, um cacilheiro a altas horas, gaivotas sonâmbulas, fados vadios e à desgarrada, bebedeiras, canalhice e o corropio de uma multidão anónima.
Talvez, ainda que com as suas nuances, Lisboa não seja nem mais nem menos fascinante do que qualquer outra grande cidade ou capital europeia. Talvez, mas não importa.
Procurarei trazer para aqui pedacinhos da grande história, as pequenas estórias, as lendas, as imagens e os cheiros. Sem esquecer a necessidade de preservar. De preservar as memórias vivas e as de pedra. De preservar todo o património, todos os patrimónios de que tipo sejam. De lutar para que esta cidade não seja mais um euro-aglomerado de betão, alcatrão e centros comerciais.
Que o blogue de Lisboa se sente à beira-Tejo, começemos.
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