terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Ainda bom cinema... em dose de 50

No seguimento do post anterior aproveito para divulgar outro programa, este da Fundação Calouste Gulbenkian - embora também em colaboração com Cinemateca (pela mão de João Bénard da Costa, pontifex da 7ª arte no nosso país).

Aqui fica a introdução ao ciclo COMO O CINEMA ERA BELO - 50 filmes inesquecíveis, tal como apresentada no respectivo site:

Integrado nas Comemorações do Cinquentenário da Fundação e em colaboração com a Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema, este Ciclo de Cinema apresenta 50 filmes, numa escolha de João Bénard da Costa. Uma mostra que assinala também a contribuição da Fundação, entre 1973 e 1990, para a divulgação do cinema através da organização de Ciclos, com obras clássicas, que marcaram uma época na formação dos gostos e na cultura cinematográfica em Portugal.

Como é óbvio, esta minha recordatória chega já com atraso, uma vez que já tiveram lugar 21 das 50 sessões. No entanto, ainda há muito de bom para ver, como poderão contatar na programação (onde, para registo, estão também os nomes dos filmes já projectados).
Apesar do que sugere o título ("...era belo"), o "saudosismo" em causa é o da "velha" cinefilia (a dos "telhudos pela tela"), porque quanto às películas seleccionadas, temos das mais antigas até às mais recentes (sendo a mais recente o belíssimo "Novo Mundo" de Terrence Malick).

Faltarão por certo outros grandes filmes, tal como o próprio Bénard da Costa confessou - a sua selecção inicial incluía 214 obras!...
A limitação a 50 poderá significar que temos ali a "crème de la crème" dos filmes? Em parte, porque não se quis deixar de representar alguns excelentes realizadores, em detrimento da abundante proficuidade de outros.
De qualquer forma, o resultado final é de primeira.

Para finalizar, e porque estamos em tempo de compras natalícias, recomendo o livro-guia publicado a propósito (cuja capa ilustra este post), que poderão encontrar aqui (na Fundação - com possibilidade de venda online) ou aqui (na livraria da Cinemateca). Saíu da pena de Bénard da Costa, obviamente.
Custa 27.78 Euros, mas - aproveitem a dica - encontrei-o na livraria da Fundação por apenas 25.

Pena é que algumas das obras (alguns dos meus filmes favoritos) ainda não tenham tido publicação em DVD (ou pelo menos, uma publicação decente). Não é que não prefira a "tela", nem é que tenha Home Cinema por aí além, mas à falta de tempo e oportunidade... venham eles!

PS: tudo isto, em Lisboa, claro!